Mário Quintana disse...


"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o alguém da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você! "


Retirado daqui (com autorização da autora do blogue, diga-se)
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Haverá vantagem?

A distância entre o bem e o mal é quase nenhuma. É a mesma que entre o bom e o mau, o perfeito e o terrível, o paraíso e o inferno.
Porque é quem mais amamos e quem mais feliz nos pode fazer, que mais facilmente nos fere.
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Foi só...

Esta é só uma noite para partilhar qualquer coisa que ainda podemos guardar cá dentro, um lugar a salvo, Para onde correr Quando nada bate certo E se fica a céu aberto, Sem saber o que fazer. Esta é uma noite para comemorar Qualquer coisa que ainda podemos salvar do tempo, um lugar para nós, onde demorar Quando nada faz sentido E se fica mais perdido e se anseia pelo abraço de um amigo. Esta é só uma noite para me vingar do que a vida foi fazendo sem nos avisar, foi-se acumulando em fotografias, em distâncias e saudades, Numa dor que nunca acaba e faz transbordar os dias. Esta é uma noite para me lembrar Que há qualquer coisa infinita como um firmamento, Um sorriso, um abraço Que transcende o tempo, e ter medo como dantes de acordar a meio da noite a precisar de um regaço. Esta é só uma noite para partilhar Qualquer coisa que ainda podemos guardar cá dentro, Um lugar a salvo Para onde correr Quando nada bate certo E se fica a céu aberto, Sem saber o que fazer. Esta é uma noite para comemorar Qualquer coisa que ainda podemos salvar do tempo, Um lugar para nós, Onde demorar Quando nada faz sentido E se fica mais perdido e se anseia pelo abraço de um amigo.

Mafalda Veiga, Uma Noite para comemorar


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Amigas de carteira

Não trazem lembranças desses tempos?
Tive algumas companhias de carteira, desde a primária até a fim do secundário (agora na faculdade é onde calha), só uma foi mais fixa e certa, mas carrego a lembrança de todas. Na primária tive três, a R., que era pequenina como eu, o P., que me fez companhia simplesmente para a professora se certificar que não o deixaria distrair-se, e depois a B., que foi minha companheira de carteira e de tudo na vida até aos meus 16 anos. Mais de 5 anos lado a lado, como unha e carne. Depois mudou-se para outra escola e ficamos um bocado mais afastadas, mas ainda hoje somos grandes amigas e nos lembramos uma da outra como a amiga marcante de sempre. No secundário andei um bocado mais perdida. Perdi o grupo sólido e seguro de amigos que até então sempe me acompanhara e andei de bando em bando! Fiz novas amizades, perdi antigas e cresci. Nesses três anos tive a J. como companheira de carteira durante alguns poucos meses e depois passou a ser a L. até ao fim do 12º.
Companhia de carteira... Talvez não se dê grande importância a isso, mas para mim é uma das coisas simples que trazem grande significado. Entrar na sala, sentar e esperar pela amiga que se sentará ao nosso lado, às vezes esperar pelo caderno dela para copiar trabalhos de casa em falta, outras vezes para pôr apontamentos em dia. Às vezes ansiosas por aquela aula que não é assim tão importante para se poder tagarelar do início ao fim=). Eu era sempre a preguiçosa! A professora ditava o sumário da aula e eu nunca ouvia, tinha de o copiar quase sempre do caderno vizinho. A professora escrevia no quadro e quando já queria apagar para escrever nova dose eu ia ainda a meio, lá me servia da escrita em tempo certo do lado!! Havia aulas em que me sentava na fila da frente, outras na fila mais atrás. Tudo dependia da disciplina ser mais ou menos importante ou da maior ou menor vontade de atenção!! Mas sozinha é que nunca estava. Era certo que dentro e fora da sala tinha a minha companhia. Hoje tenho ainda bem presente na minha memória as caligrafias das pessoas que se sentaram do meu lado! A B. escrevia preferencialmente a verde e azul=). Os títulos nunca no centro da folha, gostava mais no canto esquerdo. A letra era redondinha e fazia sempe apontamentos para os testes. Eu também fazia, mas os dela eram mais bonitos=)! A J. também foi muito especial para mim, mas fugiu me rápido!! E é assim que pequenas coisas da vida nos marcam e deixam lembranças bem nítidas, que podemos fazer passar como slides que fazem alguns largos anos parecerem estar a um curto alcance nosso.


P.S.: agora na faculdade é tudo tão pouco nosso... é tudo tão mais material, tão mais frio e distante. Não existe aquela carteira que nos espera, aquele lugar que é o nosso. Agora cada aula é um lugar diferente, um assento diferente. Não nos adianta de nada trocarmos a cadeira que manca porque não estranha que na próxima calhemos nela.
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